as parte entendem, hoje, seu poder influência. Desde o tempo de Taylor e Fayol (pais da administração), onde o funcionário era visto era visto como um ser racional, sempre consciente de suas escolhas e apenas motivado pelo dinheiro (conceito de Homo Economicus), passando por Abraham Maslow, Herzberg e chegando a pensadores modernos como Perter Drucker e Philip Kotler, o ambiente organizacional mudou – e que bom que mudou.
Essa mudança se deve ao fato da maior consciência dos indivíduos em seu ambiente do trabalho, a leis mais rígidas e benéficas ao trabalhador e a crescente competitividade do mercado. Se antes só as empresa tinham a oportunidade de escolher quem poderia trabalhar nela, agora o indivíduo também está aproveitando está oportunidade e escolhendo onde quer trabalhar.
Sendo mais específico, quais transformações podemos citar?
Bem, vou apresentar minha perspectiva:
1 - As empresas estão pensando na atração e na retenção (novas e melhores relações de trabalho), e isso se assemelha em certa medida com uma relação a dois: é fácil conquistar o (a) outro (a), mas o difícil e o que exige mais esforço é manter o relacionamento (porque o fator tempo pode tanto ajudar quanto atrapalhar). Essa dimensão entre atrair e reter se deve a falta mão-de-obra qualificada num mercado altamente competitivo e sedento por inovação de produtos/serviços e por qualidade - e um bom exemplo de como tratar a retenção dos funcionários é a empresa Chemtech, do Rio de Janeiro.
2 - A visão antiga de que as pessoas eram facilmente controláveis foi mudando pelo amadurecimento da orientação de vida, extrapolando o simples interesse por dinheiro. As pessoas estão cada vez mais interessadas nos benefícios e incentivos oferecidos, e como elas podem se sentir bem em um determinado ambiente – o que incluí relacionamento com colegas e gestores. Para poder exemplificar essa segunda perspectiva melhor, uma reportagem do Jornal Hoje abordou alguns destes aspectos.
3 – A medida que as perspectivas 1 e 2 vão se refazendo, fica mais evidente a valorização da qualidade de vida no trabalho (QVT). Trabalhar de domingo a domingo? Excesso de horas extras? Constantes cobranças de metas e chefia despótica? Características de empresas com uma mentalidade do início da revolução industrial, mas que ainda persiste em dominar uma ou outra gestão.
Contudo, a QVT é uma nova dinâmica que não é modismo, mas uma estratégia que pode assegurar o estreitamento da relação entre empresa e funcionário.
Se você é gestor (a), compreenda os motivos e os benefícios da repensar as relações de trabalho e oferecer QVT como uma forma de agregar valor para seus funcionários – o que pode proporcionar maiores lucros e exposição no mercado. Se você é funcionário, atenha-se a empresas que não simplesmente exige comprometimento, esforço e bons resultados, mas compreendem que para todos terem sucesso é necessário a reciprocidade de ações, e investem em maneiras de oferecer bem-estar – seja ele individual ou coletivo. Não é besteira nem maluquice. É, antes de tudo, querer fazer diferente e ser diferente. Pense nisso!
Reflexão: “Vontade é uma força psíquica que move as energias humanas e põe em atividade as determinações da inteligência para o bem, defesa e superação do indivíduo”.
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Ricardo Verçoza
É extremamente provável que você, que está na faixa dos 20 anos, pense muito sobre sua vida, sua carreira, e em como tudo o que está acontecendo agora não condiz com suas expectativas de alguns anos atrás.
Podemos até discordar dessa afirmação, mas é impossível negar que vez ou outra somos abatidos por uma onda de infelicidade. De onde ela vem?
Uma explicação…
Na verdade, isso tem uma explicação bastante coerente e que pode ajudar muito nas nossas decisões e modo de enfrentar a vida daqui para frente. É tudo uma questão de ‘geração’.
Nossos pais foram criados com o pensamento de que é preciso ter estabilidade financeira. O vô e a vó ensinaram que tudo vem com o tempo, assim como o sucesso, e com muito esforço e paciência é possível ter uma vida melhor do que a levada até então.
A partir daí nossos pais buscaram trabalhar muito, sempre almejando a segurança e nem de longe imaginando que termos como ‘trabalho gratificante’ seriam tão importantes no futuro. Era preciso um trabalho seguro e não necessariamente ser feliz no trabalho.
Acontece que nossos pais dedicaram seu tempo ao trabalho e junto às inúmeras evoluções e época de prosperidade econômica criou-se uma enorme onda de otimismo, palavra que define o tempo em que nascemos. Afinal de contas, nossos pais conseguiram conquistar além do que esperavam.
Foi aí que eles nos disseram o quanto podíamos ter tudo o que quiséssemos e começamos a seguir nosso coração, acreditando que somos muito especiais e buscando uma carreira sempre gratificante.
É aqui que está a armadilha, são expectativas demais se transformando em frustrações em nossas vidas. O que explica nossos momentos de infelicidade. E ainda não podemos nos esquecer das redes sociais, sempre mostrando a nata da riqueza, da boa vida e satisfação. Tudo isso não podia resultar em felicidade mesmo!
Não culpe seus pais!
Devemos ter a consciência de que estamos todos no mesmo barco, sim! Não devemos nos ater a ilusão da vida perfeita que o Facebook mostra. Somos jovens buscando uma carreira que nossa faça feliz e tropeçando em nossas expectativas a cada ano que passa.
Para chegar aonde planejamos não há segredo. É preciso trabalhar duro assim como nossos pais. Por isso não os culpe, você pode simplesmente aceitar que para tudo existem degraus e ainda agradecer a chance de ganhar a vida fazendo o que gosta!
Texto inspirado na história de Lucy: http://guia.ingresse.com.br/2014/02/por-que-a-geracao-y-esta-infeliz/