Quando se trata de compreender o equilíbrio entre teoria e prática,
não procure muito além de sua própria casa.
Existem muitas teorias de pais, que vão desde autoritários (dizendo a seus filhos exatamente o que fazer) a indulgentes (permitindo que seus filhos façam o que quiserem) e outros mais. Como avô recente, eu vejo com divertimento, como aqueles que serão pais em breve defendem sua teoria única de como eles vão criar seu filho. Na maioria dos casos, essas teorias passam por uma mudança drástica depois dos primeiros 4-5 anos.
A teoria é um excelente ponto de partida para a compreensão de algo complexo. Ela também pode ser perigosa se pensarmos que podemos rotular algo. Em nossa sociedade orientada à soluções, uma teoria pode ser adotada como a resolução de um mistério. Se um indivíduo tem dificuldades para se concentrar, nós o rotulamos com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). Se ele é exigente, ele tem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo). Ou, se ele é extremamente imprevisível, é bipolar. Mas esses rótulos ou teorias nunca descrevem a pessoa inteira. Elas podem, na melhor das hipóteses, só nos levar a um melhor entendimento, se nós a usarmos corretamente.
Novos líderes costumam adotar algumas teorias de liderança, apenas para refinar a sua perspectiva formada por anos de experiência. Os grandes líderes defendem seus pontos de vista facilmente, e estão abertos a avaliar teorias alternativas (até mesmo conflitantes), enquanto desenvolvem sua própria visão de mundo. Recentemente eu estava me debatendo com meu ponto de vista sobre planejamento estratégico. Eu li o livro "Safári de Estratégia", de Mintzberg, Ahlstrand e Lampel. Os autores examinam dez abordagens teóricas sobre o pensamento estratégico, e concluiram que existe lugar para todos os métodos. Só depois de entender todas as diferentes técnicas, eu poderia desenvolver o meu próprio entendimento do que vai funcionar para mim.
Robert Ornstein em "A Psicologia da Consciência" sugere a hipótese de que os “Ocidentais" usam, principalmente, a metade esquerda do cérebro, com o hemisfério bem treinado graças a seu foco sobre a linguagem e o pensamento lógico. No entanto, os “Ocidentais" se esquecem de seu hemisfério direito e, portanto, de seu pensamento emocional e intuitivo. Ornstein associa o hemisfério esquerdo com o pensamento lógico e analítico dos "Ocidentais"; e o hemisfério direito com o emocional e intuitivo jeito de pensar "Oriental". Em outras palavras, a total compreensão exige o equilíbrio da ciência e da arte.
Como líderes, nós recolhemos dados independentes e, em seguida, formamos nossas imagens nos misteriosos confins de nossas mentes. Assim, estude a teoria do negócio, em seguida, pratique até que você entenda todos os lados. Teoria e prática devem trabalhar em conjunto para criar uma compreensão real.
Por: Eagle's Flight
