sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Ser Feliz ou Ter Razão III



Numa manhã de sábado, Jorge saiu pra jogar um futebolzinho com seus amigos, e disse à sua esposa Diana que estaria em casa por volta das 14 horas, e que à noite iriam “pegar” um cineminha e depois jantar. Jorge era um marido e amigo amoroso e dedicado, mas também muito distraído.

Após o futebol, um dos amigos de Jorge pediu-lhe que o ajudasse a instalar um programa em seu computador e depois lhe ofereceu um lanche. E assim a tarde se foi.

A caminho de casa, Jorge olhou para o relógio e ficou espantado ao ver que já passava das 17 horas, e ele nem sequer havia ligado para Diana pra avisar sobre o atraso. Ela devia estar furiosa, e certamente brigaria com ele quando chegasse.

Durante o caminho Jorge pensou em várias desculpas e quando chegou em casa, respirou fundo, entrou, e nem esperou que Diana falasse qualquer palavra. Pediu-lhe desculpas e explicou o que havia de fato acontecido. Diana sorriu, puxou carinhosamente a orelha do marido, disse que tinha ficado aflita com a demora, mas agora sentia um grande alívio. Em seguida disse a ele deveria apressar-se para se arrumar porque o cinema e o restaurante esperavam por eles, conforme haviam planejado.

E juntos passaram uma noite maravilhosa.

Os cientistas descobriram que adotar urna atitude positiva em relação às pessoas com quem convivemos é um dos critérios mais importantes para a satisfação e a realização pessoal. Quem opta pela rispidez e agressividade tem suas chances de felicidade reduzidas para menos da metade.

Em casa ou no trabalho, situações como esta acontecem o tempo todo, e em muitas delas as pessoas preferem ter razão (mesmo que não tenham) do que serem felizes. É como se o mundo girasse ao seu redor, e as outras pessoas estivessem sempre tramando algo contra elas.

Se um de seus objetivos na vida é ser feliz, em alguns momentos será preciso abrir mão de ter razão. Isso fará toda a diferença.

Fonte: www.blogdofabossi.com.br